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sábado, 26 de outubro de 2013

Os caminhos até o Sarita

     Uma regra básica para se viajar pela praia com mais segurança  é andar sempre o mais próximo possível do espelho dágua, pois o solo é mais firme nessa parte  e se houver barras abertas por arroios que desaguam no mar, os barrancos serão mais baixos. Lembre-se que ao cair de um barranco, mesmo baixo, um veículo de passeio pode ficar danificado. Não esqueça que existem destroços de naufrágios na parte seca da praia como o do pesqueiro Santa Maria a Maré (ou Santa Maria Maré)  a aproximadamente 16 km ao sul do navio Altair.      

Destroços do Navio Altair
  

 
   Saindo  desde a estátua de Iemanjá, na frente da Av. Rio Grande no Cassino, após percorrer 16 km,  chega-se  aos destroços do Altair, navio naufragado na década de 1970.  
    Nessa etapa encontraremos a primeira dificuldade  do trajeto até o Farol do Sarita. Nesse local existe um arroio que desemboca na praia. Quando a quantidade de chuvas, normalmente nos meses do inverno e primavera é intensa,    a água proveniente dos banhados, abre uma barra  transversal à praia que, muitas vezes devido a profundidade, pode tornar-se uma armadilha que certamente fará com que o motor de automóveis movidos a gasolina ou álcool entrem em pane devido a água espirrada no sistema elétrico. Para que isso não ocorra alguns cuidados devem ser tomados como o isolamento dessas partes do motor que não podem ser atingidas pela água.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

        A cidade do Rio Grande, localizada no estuário da Lagoa dos Patos, no sul do Estado do Rio Grande do Sul, tornou-se um abrigo estratégico para os navegantes que se destinam ao sul do planeta, além de ser um importante polo pesqueiro, o único porto marítimo do Estado e, ultimamente, um importante polo naval, onde são construídas  plataformas para a extração de petróleo em alto mar. Devido a todos esses fatores que projetaram ainda mais o nome da  nossa cidade no cenário marítimo mundial é que um grupo de radioamadores formado por mim, PY3RLC - Renato Gonçalves, PY3DJB Jorge Barcelos também responsável por esse blog, PY3WS Dainson Lopes, PY3GE Gilberto Cruz, PY3ZY Marcelo Cadaval , entre outros radioamadores e amigos, tomaram a iniciativa de em fevereiro de 2014 ativar o Farol do Sarita que está localizado na direção sul,  a 58km da   Praia do Cassino.
      Ativar um farol, não significa dizer que o mesmo está apagado ou desativado e sim fazer com que esse farol faça parte de uma atividade radioamadorística mundial, que no hemisfério sul ocorre no meses de verão, especificamente no último final de semana do mês de fevereiro, a " International Lighthouse  Weekend" ou "Semana Internacional dos Farois". As atividades consistem em expedição até o farol, montagem de rádios, antenas, geradores e transmissão de nos modos  fonia e CW para o mundo inteiro.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Hoje, 23/10/2013 fomos eu (PY3DJB) e o Renato (PY3RLC) fazer um reconhecimento do local, são quase 50 Km pela beira da praia....


Quase chegando ao Farol
       Um dos caminhos mais rápidos e relativamente fácil para  chegar ao Farol do Sarita é uma viagem de aproximadamente 58 km pela beira da praia, desde a estátua de Iemanjá até a frente do farol  que está localizado distante uns oitocentos metros da orla, nos fundos de uma plantação de pinnus e eucalipto, pertencentes  na época, a EMAGAL, empresa do Grupo Luchsinger Madörin.

    Parei para recarregamento de "baterias" e um cochilo na beira da praia. . .
O imponente Farol do Sarita


 
                            PY3DJB Jorge Eduardo Barcelos,  na área do Farol do Sarita.

PY3RLC Renato L.C. Gonçalves - Farol do Sarita.                                                   
      Quando vi o Farol do Sarita pela primeira vez foi no início da década de 1990, ocasião em que fui coordenar uma empresa que fazia a extração da goma da resina do pinnus eliotis. Nessa época eu fazia o trajeto do Cassino até o Farol no mínimo 2 vezes por semana. Foi assim que aprendi a andar pela praia, se é que aprendi.
                                                                                                                                                    

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Farol SARITA, como surgiu o nome:

Um breve histórico de como este Farol ganhou o nome de SARITA:
Procedente de Gênova (Itália) na primavera de 1897, com destino incerto, e com ordens diretas de sua proprietária, a italiana D. Sarita, para dar sumiço a qualquer preço no ¨vapore¨ SARITA para, com o prêmio do seguro, tentar salvar sua empresa, ora falida.
Seu comandante, o italiano Cosmo Marasciulo (foto abaixo), ao passar através de Rio Grande,RS, rumando para o sul, não teve dúvidas, contou pouco mais de 30 milhas e, a toda máquina, jogou seu navio de encontro à praia, vindo evidentemente a encalhar na posição de 32.32S e 52.23W.
Com toda a tripulação à salvo, pegaram alguns mantimentos e seus pertences, e partiram direto para Rio Grande a pé, chegando somente no dia seguinte a tardinha na cidade.
O comandante, após várias idas e vindas da Itália, Argentina e Brasil, radicou-se em Rio Grande, voltando a comandar navios Brasileiros na rota costeira da América.
Em uma de suas passagens por Buenos Aires, conheceu a paixão de sua vida, a Franco-portenha ¨AMÉLIA¨, com a qual um tempo depois casou-se e deu início a uma tradicional família Papareia.
Em 1952, em alusão ao ocorrido, foi construído, no exato local do naufrágio, um farol com o nome SARITA em sua homenagem. 

Fonte: http://maredunas.blogspot.com.br/2010/11/naufragio-do-sarita.html